Autora Mossoroense |
Dilatados são os olhos que ardem
De dor e de medo
Vastas são as lágrimas
Das noites cálidas de desejo
Na solidão da alcova
Extensos são os sonhos impedidos
Protestados
Engolidos
Pela boca que emudece
Cruas palavras
Pronunciam a extensão do tempo que entorna
Insistente a construir muros
Estorvo
Dialético da vida encarcerada
Rangido persistente
Mórbido
São vozes das portas que se fecham
Preso
Impossibilitado
Trancafiado com um (mal) dito cadeado da culpa.
Que universo conspire o “Não” MEU DOCE PRISIONEIRO
Michelle Morais de Sousa
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