O poeta |
Tu éis
o sândalo fúlgido que outrora embreagava
o céu da pátria.
Cruzes crusam cruciais,
na inércia da sobrevivência...
pra inércia da imprudência...
sobre a inércia da benevolência.
Eu pinto acordes e anelos,
pra nas ruas e avenidas de outros réus,
acalentar-me em beijos teus...
com violência.
O medo
irrequieto desvanesceu.
Escrava da rotina,
a luz brilhou no elmo em raios turvos,
num fascínio escambo pródigo,
num flagrante inconsistente
dos meus ecos primitivos...
prodígios;
vi em você o condor que sente ser...
no céu, a crisálida.
Yuri Hícaro
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