Maria Luiza da Gama e Silva Foz |
Trago a alma lavada
de toda a vida que nela havia.
Voejaram os colibris,
ficou apenas cansaço.
Tua sombra em mim entranhada
tudo queima, tudo devora.
O que de meu ainda te resta
busca-te em sonhos
enquanto ardemos nas madrugadas.
Se estás morto, se estou louca,
nada responde a fria alvorada.
Luiza Foz
Nossa! Estava fazendo uma pesquisa no google, quando, d repente, eu me vi sorrindo ao lado de um meu poema antigo. Obrigada.
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