Como se não fosse eu, mas
outro (livre de mim que conheço),
sigo,
me aceito e faço -
obra minha quando tão tua.
Grito teu nome debaixo das letras,
insido sobre o corpo morno que se adensa
(livro de poemas, não escritos mas
bebidos
em teu perene arder
reaceso no verso
transcrito
onde só teu amor alcança, só ele!).
Dércio Braúna
O POETA CEARENSE |
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