Poeta de Areia Branca |
Os versos que te guardei
Não carregam bandeiras,
Não exaltam cânticos,
Não estão nos muros;
Estão na mente, no corpo, no beijo...
Os versos que te guardei
Não estão nos livros,
Não estão nos templos,
Não voam ao vento;
Estão na pele, nos olhos, no cabelo...
Os versos que te guardei
Não confidenciam segredos,
Não afastam seus medos,
Não conjugam seu verbo;
Estão na boca, mordida, pescoço...
Os versos que te guardei
São vida, mesmo em morte;
São morte, mesmo em vida.
Os versos que te guardei
Serão sempre os versos em que te perdi.
Luiz Luz
Cara, você se superou, parabéns poeta!
ResponderExcluirQue forma adorável de pensar a paixão,
utilizando como recurso o caminho inverso...
Adoro esse poema de Luiz Luz, como tantos outros.
ResponderExcluirViva a poesia.
Eu gosto dessa sua iniciativa, Izócelis, de está sempre trazendo a poesia do nosso RN no seu espaço.
Abraços.
Ótima contribuição!
ResponderExcluir