poetisa em congresso na UERN/CAMEAM |
Criatura noturna...
de hábitos singulares
de semblante límpido
de sensibilidade aflorada
Sentimento na pele, na voz...
movimento corpóreo característico
de um filósofo da escuridão.
Pois a lua sempre se torna musa de
inspiração;
e o néctar para celebrar do flerte
ao coito,
vem das plantas que não rastejam
no chão.
Géssica Nunes
"O tempo costura as horas
ResponderExcluircom sua linha azul vaporosa,
fabrica as sendas de um árqui-senil império a
sempre vestir-se de um mar novo, de areia imaculada-morna,
de ventos respingados de cheiros d'além mar.
O tempo costura nossos ossos de gozo e cansaço.
Mas,
eis que vinda a poesia (estrosa e seminal), eis que vinda ela, o
gozo trucida o cansaço em suas águas mordentes.
E é quando o dia abre seu branco, e as coisas amorosas que
se possuem em sedício põem-se novamente máquinas do mundo,
e o corpo recupera sua forma asual, que o poema
enfim,
duro e real como o chão lambido de asfalto
ou como
o concreto sujo das paredes das Casas de Deus,
é que o poema enfim devolve os homens donde os tinha tirado:
da vida - ou sua auxência."
O POEMA ACIMA É DO POETA DÉRCIO BRAUNA!
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