POETISA MOSSOROENSE |
Que
venham me calar...
Eu não calarei!
A saliva que circula em minha boca
lançarei na face do que julga com crueza
aqueles que não encontram
armas para sua defesa.
Eu não calarei!
A saliva que circula em minha boca
lançarei na face do que julga com crueza
aqueles que não encontram
armas para sua defesa.
Calem a
boca
os que atacam,
os que matam!
lavem a boca para falar dos que morrem!
os que atacam,
os que matam!
lavem a boca para falar dos que morrem!
Perigosos
são os que destilam veneno
aos ouvidos desatentos,
que balançam as cabeças e dizem amém!
Eu não vou abrir mão da autopia,
não me cabe a tua mais-valia
que tudo corrompe
e tudo detém!
eu acredito na paz...
Não me venham com guerra!
que se unam os lares,
que se faça a divisão igual da terra!
Enquanto o homem dominar o homem
e for fatalismo o discurso reproduzido,
quanto a vida valerá?
até quando este neoliberalismo nos aniquilirá?
aos ouvidos desatentos,
que balançam as cabeças e dizem amém!
Eu não vou abrir mão da autopia,
não me cabe a tua mais-valia
que tudo corrompe
e tudo detém!
eu acredito na paz...
Não me venham com guerra!
que se unam os lares,
que se faça a divisão igual da terra!
Enquanto o homem dominar o homem
e for fatalismo o discurso reproduzido,
quanto a vida valerá?
até quando este neoliberalismo nos aniquilirá?
Liberdade,
de verdade!
Liberdade,
eu vou gritar!
Unir
minhas mãos,
Repartir
o pão, o chão
E você,
então, virá!
Camila Paula
"Que venham me calar...
ResponderExcluirEu não calarei!"
Sobre Camila Paula, seria repetir o que dizem seus poemas, além disso, basta abrir o Jornal Cultural Clandestino que se tem bastante matéria, bastante espaço para a manifestação poética dessa atriz contemplativa à moda dessa "saliva que circula" em seus versos...