O Byron do Romantismo Melancolico da Segunda Geração |
Pálida à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ele dormia!
Era a virgem do mar, na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonho se banhava e se esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
Uma poesia do "mal do século" é um recado da dor, e esse poema
ResponderExcluiré retirado de uma Lira dos Vinte Anos de belas expreções góticas, não poderia
deixar de marcar Brunna Duarte, por tornar possível a sensibilidade,
a Renan Lacerda, por estar lendo essa obra antológica da nossa literatura,
e a Rafael do sétimo período de letras...
Para o restante dos poetas e adimiradores, o deleite...
Viva Alvares de Azevedo!!!