domingo, 19 de janeiro de 2014
A RAIZ
Num campo de silêncio
onde pastam manhãs
estou sempre que sou.
Canção azul de cobre
me chega pelo vento:
em sua dor me deito.
Um espeço lençol
com ternura de pinhos
protege o coração.
O sangue levanta
no espaço bandeiras
de fogo e limão.
Até a pedra entrega
seus ásperos segredos
ao cristalino dia.
A raiz arranca
com garra de amor
a rosa do meu peito.
E reparto o diamante
que a infância me deu.
Thiago de Mello
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Parabéns pela expressividade textual tão belamente exposta verso a verso. ZZ
ResponderExcluirZaymond, companheiro, a sua gentileza e sensibilidade me são imprescindíveis nesse processo de virulência poética que vivemos!
ResponderExcluirGrato à simpatia, seja bem vindo ao espaço!