quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

AMOR VORAZ



Gaby

   
 Eu poesia, o verso que descansa à
 sombra da tua rima,
 Você poeta, eu o mal, em suas entranhas
 inquilina.
 Eu a vida que escorre entre teus dedos,
 Eu o sopro que excita os teus medos. Você mel, o céu, o sal
 Tu, o decassílabo final
 Um soneto, inteiro e terno
 Um desafio ao verso eterno
 Sois a vida que invade minha morte
 A crença ingenua e torpe, que no amor reside a sorte…
 Sejamos uma espécie de doce melodia
 agressividade, caos, euforia.
 Sejamos a sutil felicidade
 a profunda poesia.

                                                                          Gabriela Lima



3 comentários:

  1. Excelente poesia. Parabéns Izóceles, pela qualidade do blog. Luz e paz. Abs

    ResponderExcluir
  2. Um senhor poema, nobres amigos!
    Esse poema me tomou como num impulso, sobretudo o seu apelo dramático, incontestavelmente!

    ResponderExcluir