terça-feira, 26 de julho de 2011

DILUÍR-SE

                                                                 Yuri Hícaro

     Catarse
               é duelo
               de força entre homem e máquina;

               no entanto,
               sua presença é insubistituível...

               é amar-se
               na medida do possível,
               em lágrimas banhar-se.

                                            Tal magnitude
                                             venerar...
               o meu amor ao luar
               é mais lindo.

   Nos rascunhos da vida diluír-me,
   seria imitar um anjo
               que se morresse,

                                           imitaria a vida
                                              se esvaindo.


3 comentários:

  1. Um dos meus textos favoritos, sendo que foi
    o primeiro a ser publicado em jornal;
    neste caso fui agrassiado pela sensibilidade
    do jornal mossoroense que publicou "Diluír-se"
    no caderno especial do dia da poesia, em 2009...
    e continuo a desgastar-me enormemente pelos cantos
    da vida...na paixão ardente e no ideal inexpremível de liberdade...

    ResponderExcluir
  2. Arrasoooou neste poema! Sou fÃ, vc sabe né?

    ResponderExcluir
  3. Como sempre seus textos expressam umaliterariedade quenos toca, um sentimento de humanidade que somente através da literatura é que é possível atingiro leitor, como coloca o célebre Antônio Cândido. Bom ser testemunha de tão belamanifestação literária.

    ResponderExcluir