quinta-feira, 5 de setembro de 2013

ROSALBA





Lá, entre o sono do sol
e o canto do galo,

sobrecerradas cortinas rosadas
resta Rosalba
governada
e sucumbida.

Camuflada entre a trepides
das mais bem polidas reservas
e a penumbra embaçada
da madrugada,

governadora convertida.

Parasita,

Rosalba rouba rosa,
chora trama enganadora
de misérias alheias...
Delinquente, Rosalba mente
vertendo vozes...
Fodida,
Rosalba vulgariza a poesia.

Na matina o estado se agita!

                                                            Yuri Hícaro





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