sábado, 30 de agosto de 2014

MARCAÇÃO

Poeta Baiano 


Um matuto sem eira nem beira,
labutando com palavras,
vaquejando boiadas de signos
por caatingas labirínticas
numa peleja sem fim.

Invoca o gado invisível
numa toada aflita,
e grafa com pena e tinta
aquilo que a poesia marca,
a ferro e fogo, em sua alma.


                                                                    José Inácio Vieira de Melo



Nenhum comentário:

Postar um comentário