segunda-feira, 19 de março de 2012

O PIRATA DA ILHA DE MARITACACA

Luiz Luz, eu, Samuel, o mestre Antonio Francisco,o fomentador cultural  Akirio, Tomaz e o gênio Genildo Costa




No último dia 15, após uma noite dionizíaca e brilhante em mossoró
festejando o dia nacional da poesia, onde houveram dois sarais de peso acontecendo simultaneamente, foi a vez de Areia Branca sob a voz de alguns jovens ousados e cedentos de vida cultural, brindar a festividade literária com o lançamento do jornal cultural "O pirata".
Não pude recusar o convite feito pelos amigos do movimento estudantil Samuel e Luiz Luz, para representar a ONG CeM (Cultura em Movimento)ajudando na organização da parte artística de um recital que havia de compor a programação do evento. Também fui convidado para declamar meus versos ao lado do irreverente Antonio Francisco e o lírico intelectual Genildo Costa. Foi uma realização estar ao lado de pessoas tão belas e marcantes, à recitar!
No dia, tudo parecia querer naufragar, quando a gráfica deu furo com os jovens editores do jovem jornal, quando vimos que o evento estava sob a ameaça de atrazo, e também quando ficou efetivada a auxência de duas promessas à vida literária potiguar, as poetizas Camila Paula e Ellen Dias. Mas no fim foi um sucesso. Apesar dos problemas gráficos da primeira edição, houve uma aceitação gravada no semblante daqueles que ocuparam quase todos os acentos disponíveis. Acolheram de sobremaneira os meus poemas estranhos de gente estranha.
Engana-se quem pensa que durante a viagem falamos de Dostoiévski
a Guimarâes Rosa, nos divertimos bastante com a vitalidade e o discurso cômico do mestre Antonio Francisco sobre jovens e idosos, além de cantar velhas marchinhas carnavalescas.
Agora devemos esperar o pirata da ilha saltear os conformados no cultivo do conhecimento, no pruduto de cultura autoral de uma gente quase utópica.

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