quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

ALMA LAVADA


Maria Luiza da Gama e Silva Foz


Trago a alma lavada
de toda a vida que nela havia.
Voejaram os colibris,
ficou apenas cansaço.
Tua sombra em mim entranhada
tudo queima, tudo devora.
O que de meu ainda te resta
busca-te em sonhos
enquanto ardemos nas madrugadas.
Se estás morto, se estou louca,
nada responde a fria alvorada.

                                                       Luiza Foz

Um comentário:

  1. Nossa! Estava fazendo uma pesquisa no google, quando, d repente, eu me vi sorrindo ao lado de um meu poema antigo. Obrigada.

    ResponderExcluir