segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A RIMBAUD, O AMÁLGAMA

Sanderson Negreiros 

Houve morte do onde eu nasci
houve pranto onde estive incomunicável
houve silêncio onde estive impassível
e houve além Rimbaud. Ele é
e é a matéria e uma certa mulher
um certo bêbado e um certo metafísico
um certo santo e um certo dionisíaco.
Rimbaud, o teu limite de imagem
é a circunstância de te deparares
com o tempo vazio no retrato de Charleville.
Rimbaudiei-te, sonhos de remanso e sordidez,
e me permaneci populoso na poesia.


                                                                          Sanderson Negreiros



Um comentário:

  1. Indicação de Marcos Silva, escritor e historiador.
    Fonte: Preá 27 Maio, Junho, Julho 2014

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