quinta-feira, 27 de agosto de 2015
XXIII
Myrian Coeli
Neste engano que é o tempo
Eu caminho. Eu me colho.
Meu trovar, travo, recolho.
Ferida viva eu me aguento.
Neste desdouro eu me encontro
E teço minha parábola
Em tear de silêncio e sôbola
Que, tecendo em nu, confronto
Com que sem ser, poderia.
Assim caminho, assim canto.
Amor, pena que descanto
Que amante só ousaria.
Myrian Coeli
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Indicação da poetisa Carmen Vasconcelos.
ResponderExcluirFonte: Preá 27 Maio, Junho, Julho 2014